domingo, 13 de março de 2011

O que é isso?


Brechó? O que é isso? O termo vem do francês bric-à-brac e surgiu na Era Vitoriana. Era usado para fazer referência à coleções de xícaras de chá decoradas, pequenos vasos, penas, estatuetas, miniaturas, etc. Esses objetos eram usados como ornamentos de mesas e estantes. Hoje, o termo significa seleção de item de baixo valor, geralmente vendidos em mercados de rua (não como camelô, e sim como as “feirinhas hippies”).
No Brasil, o termo brechó sempre esteve ligado a um conjunto de objetos antigos de arte, artesanato, antigüidades, móveis, vestuários, bijuterias, etc e também a estabelecimento comercial que compra e vende esses objetos. Estima-se que o primeiro brechó tupiniquim surgiu na cidade do Rio de Janeiro no século XIX.
No passado, comprar em brechó era coisa de gente pobre ou maluca – como artistas, intelectuais e pessoas exóticas que procuravam peças diferentes das encontradas no mercado convencional. Com o tempo esses lugares viraram templos de cultura alternativa.
Hoje o cenário mudou: muita gente da classe média freqüenta esse oásis de boas oportunidades. E os próprios brechós se adequaram a essa tendência, e trouxeram marcas incríveis para suas araras. Em muitos países os brechós fazem parte do circuito fashion e até celebridades como Gisele, Nicole Kidman e Jolie assumiram seu lado “garimpeira” e declaram seu afeto pelas roupitchas “semi” (semi-novas, semi-na moda, semi-baratas, semi-exclusivas).
Mas o legal mesmo do brechó é que, além de encontrar grifes nacionais e internacionais por preços interessantes, tem o lado sustentável da história: já parou para pensar que essa é uma maneira bacana de reciclar roupas, sapatos e acessórios? Principalmente quando estamos falando de mulheres consumistas e compulsivas, que não resistem a uma comprinha e que às vezes acabam dando uma exagerada.
texto retirado de "agencia urbana": lúcia thomaz

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